quinta-feira, 22 de outubro de 2009
NOVO MINISTRO DA DEFESA ANUNCIADO
O Primeiro-ministro, anunciou hoje o novo Governo e, obviamente, a quem cabe a pasta da Defesa.
O Professor Doutor Augusto Santos Silva, apesar de desconhecido na área da Defesa, não se traduz que seja menos interessado que os seus antecessores.
A importância da Polícia Marítima não tem sido significativamente observada na área da Segurança Interna onde desempenha um papel preponderante na autoridade do estado.
Esperamos pois, que as relações com esta Associação, se saldem de positivas e contribuam para a dignificação da Polícia Marítima.
Deixamos aqui fotografia e síntese biográfica
“Augusto Ernesto Santos Silva (Porto, 1956), é professor universitário e político português.
Licenciado em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, obteve, em 1992, o grau de Doutor em Sociologia, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. É Professor na Faculdade de Economia do Porto, desde 1981, sendo, actualmente, Professor Associado.
Foi membro do Conselho Nacional de Educação (1996-99); representante de Portugal no Projecto de Educação para a Cidadania Democrática do Conselho da Europa (1997-99); Pró-reitor da Universidade do Porto (1998-99).
Militante do Partido Socialista desde 1989, pelo qual foi Deputado na Assembleia da República (2002-05) foi, nesse período, Coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as áreas da Cultura, Ciência e Ensino Superior. Foi Director do Acção Socialista, órgão de comunicação oficial daquele partido (2002-05). Integrou ainda o XIV Governo, como Secretário de Estado da Administração Educativa (1999-00), Ministro da Educação de 14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001 e Ministro da Cultura (2001-02). É, desde 2005, Ministro dos Assuntos Parlamentares do XVII Governo Constitucional.
Autor de mais de uma dezena de publicações, Santos Silva colaborou com a imprensa, tendo sido editor da página de cultura do Jornal de Notícias (1978-86); colunista do jornal Público(1992-99/2002-05).Fonte: Wikipédia”
sábado, 17 de outubro de 2009
Marinha quer dar apoio às polícias
SEXTA-FEIRA, 16 DE OUTUBRO DE 2009, JornAL DE NOTÍCIAS
O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, está a preparar as Forças Armadas para entrarem em força na segurança interna e considera que não vai haver choques, em particular com a GNRs declarações de Mário Mendes foram prestadas ao JN na sequência da cerimónia de abertura do Ano Operacional da Marinha de Guerra, que decorreu no Alfeite, na margem Sul do Tejo.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O QUÊ? QUEM? QUANDO? COMO?
Não tem interesse estar a indagar a proveniência deste tipo de entendimento, impondo-se apenas apreciá-lo à luz de princípios, da actualidade, e da filosofia policial em tempo de paz. Este entendimento viola o artigo 275.° da Constituição, ao incumbir às Forças Armadas a "defesa militar da República", que no tocante à segurança das populações se reporta contra qualquer agressão ou ameaça externas " (art. 273.°.2 ). Não sendo este o caso, a garantia de segurança interna e dos direitos dos cidadãos cabe à polícia (art.272.°.1).
Em países evoluídos e democráticos é este o pensamento imperante. O policiamento militarizado é basicamente apanágio de Estados autocráticos como o do regime deposto com o 25 de Abril ou outros em que a democracia é incipiente. É certo existirem na faixa mediterrânica algumas estruturas militarizadas, como a Guardia Gendarmerie francesa: os Carabenieri e a GNR. São corpos implementados no decurso do século XIX para, no plano interno, fazer face à anarquia político-social marcada pelas sucessivas quedas de governos, agindo assim em substituição do próprio Exército. O republicanismo da época optou por assegurar uma imagem liberalista do regime, afastando a solução estritamente militar.
Hoje a situação é bem distinta. O sólido regime democrático, a estabilidade do Estado e a paz social são grandezas determinantes de Estado português. Portugal é hoje membro da União Europeia, onde a Carta de Polícia Europeia reconhece como moderna a actual tendência para a desmilitarização das Forças de Segurança É o caso da Gendarmerie Belga que passou a corpo civil em 1991.
Não que as Forças Armadas sejam incapazes de garantir a segurança interna; terão no entanto de fazê-lo à custa de sacrifício de valores militares, isto é, deixar de ser militar sob pena de militarização da actividade policial. Não se veja nisto qualquer sombra de descrédito ou de menos-valia de uma força de segurança com ingrediente militar ou militarizado. É o caso da GNR, cuja acção tem sido meritória, grandemente contribuindo para a tranquilidade das populações. A questão é da formulação estatutária que deve presidir a uma força de segurança em tempo de paz e normalidade democrática Em situações de desestabilização sociopolítica no piano interno existem soluções que passam precisamente pela militarização de instituições, durante um estado de sítio um estado de emergência, ou um estado de calamidade pública E, mesmo em momentos de paz a própria Constituição prevê a colaboração e cooperação da Forças Armadas. (art. 275.°.6.), sem que para tanto se advogue a tese de militarismo policial.
O agente policial tem de lidar não com um inimigo mas com um prevari-cador que atenta contra os valores e a ordem ético-social por mais repugnante que seja o seu comportamento. Dai pois a distinta postura de um militar no teatro bélico, preparado para matar e destruir na defesa contra uma agressão exterior e a de um agente policial visando repor a tranquilidade numa sociedade organizada, onde a "ordem para matar" policial tem um conteúdo distinto da "ordem para matar" militar.
Por isso entregar a segurança interna ao sector militar envolve dois inconvenientes: a) desvirtua a própria vocação militar Para um militar com funções de policiamento civil é muito difícil ser bom policia enquanto militar e simultaneamente ser bom militar enquanto polícia; b) abre caminho para a desvalorização da polícia civil, como a PSP ou a PI, e da suas acções, enquanto também sustentáculo de segurança no País.
Um adequado combate à criminalidade faz-se pela adopção de melhores meios de actuação polida], uma formação técnico-táctica contínua, com um estatuto remuneratório justo compatível com uma vivência digna para o agente de autoridade, instalações condignas e pela adopção correcta de modelos de policiamento como o de proximidade.
sábado, 10 de outubro de 2009
Segurança marítima: Sistema de defesa da costa pode avançar depois de visto do Tribunal de Contas - MAI
Lisboa, 09 Out (Lusa) - O Ministério da Administração Interna anunciou hoje que o Tribunal de Contas concedeu visto ao Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo da Costa Portuguesa (SIVICC) e que este projecto pode agora avançar.
O SIVICC, que tem como objectivo o reforço da defesa da costa e será coordenado pela Unidade de Controlo Costeiro da GNR, permitirá a detecção de embarcações de oito metros a cerca de 20 quilómetros da costa e a visualização por imagens de vídeo do que se passa dentro delas a oito quilómetros da costa.
Num comunicado divulgado hoje, o Ministério da Administração Interna (MAI) diz ter sido notificado do visto do Tribunal de Contas e adianta que "pode agora dar-se início à concretização, efectiva e no terreno, do SIVICC, que representa um impulso essencial nas condições operacionais da vigilância da costa e da segurança das fronteiras".