terça-feira, 23 de dezembro de 2008


O Natal é a época de eleição dos povos ocidentais.
Momento de desejável Paz e Harmonia.
Ocasião para recordarmos aqueles que, para sempre ausentes, a sua companhia em Natais idos muitas alegrias connosco comungaram.
Mas porque a época é de festa e de alegria, não podíamos deixar de recordar a presença de todos quantos nos acompanharam neste ano que agora termina e que de alguma forma nos trouxeram até aqui.
Porque desejamos, no próximo ano continuar, a desfrutar da vossa inestimável companhia e sabedoria, vimos mais uma vez jurar os nossos votos à amizade que nos une.
A todos os profissionais da Polícia Marítima, Amigos e Colaboradores bem assim como respectivas Famílias
Um Santo e Feliz Natal
E
Um Ano de 2009, repleto de saúde e felicidade.
A Direcção Nacional

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Governo liga esquadras da PSP e GNR por banda larga

19 Novembro 2008 - 00h30

Projecto de Rede Nacional de segurança interna visa acabar com serviço policial feito por papel e fax

Governo liga esquadras da PSP e GNR por banda larga

O Ministério da Administração Interna (MAI) criou, por despacho, a Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI). Fonte governamental disse ao CM que o projecto já está em marcha, e visa ligar, através de banda larga informática, todos os departamentos da PSP e da GNR.

O centro de instalação do RNSI funciona num prédio do MAI, na rua Martens Ferrão, em Lisboa.

Além de querer acabar "com o trabalho assente no papel e no fax", o RNSI pretende ainda disponibilizar aos cidadãos serviços como o sistema de queixa electrónica, perdidos e achados, assim como todos os sites das forças de segurança. Por fim, o MAI nega qualquer secretismo em redor do projecto, "já que o mesmo se encontra, desde o início, divulgado no site do MAI". "O Governo fiscaliza o RNSI", concluiu a mesma fonte.
M.C.
in "CORREIO DA MANHÃ"


Ao que a ASPPM apurou, existe um projecto semelhante no seio da Polícia Marítima, cremos que urge no tempo acompanharmos as novas tecnologias e aquilo que elas nos podem oferecer para melhor servirmos o estado e o cidadão.
Por isso, além de aplaudirmos tal iniciativa, reservamos ao futuro que a mesma não passe de apenas mais um projecto, como tantos outros que vemos surgir mas que depois, não são postos em prática, ou mais grave ainda, não são cabalmente explorados, ficando-se por uns largos milhares de euros gastos em formação e equipamentos, apenas para se poder afirmar "Nós também temos".
No entanto, e em abono da verdade, seguimos com prazer as missões, publicamente difundidas, dos nossos mergulhadores forenses e dos êxitos alcançados.
Gostaríamos em breve de poder ver uma reportagem sobre estes profissionais, no fundo um pouco como aconteceu há uns meses no Algarve por ocasião da formação SWAT, ou como acontece regularmente com a GNR, PSP, ASAE, enfim, mostrar as "novas" valências da Polícia Marítima.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

COMUNICADO



A.S.P.P.M.

ASSOCIAÇÃO SÓCIO – PROFISSIONAL

P O L Í C I A M A R Í T I M A



Camaradas

Como é do conhecimento de todos, na sequência das notícias veiculadas pelo jornal "CORREIO DA MANHÃ" em Julho de 2007, sob o título "POLÍCIA MARÍTIMOS GANHAM NAS MULTAS", o Presidente da Direcção Nacional, Jorge Veloso, foi alvo de um processo disciplinar, cuja pena aplicada pelo então Comandante – Geral da Polícia Marítima – Valm. Medeiro Alves foi de 240 dias de suspensão.

Não conformado com essa decisão, foi o mesmo objecto de recurso hierárquico para S. Exa. o Ministro das Defesa Nacional, o qual, através do Secretário de Estado da Defesa Nacional, veio a ordenar o seu arquivamento em 18 de Setembro 2008.

Não obstante este arquivamento, não se revê o Presidente da ASPPM nas diligências que conduziram todo o processo, uma vez que, o mesmo nem deveria ter passado da fase de averiguações, já que não existiam provas para imputar responsabilidade a Jorge Veloso, e, como constitucionalmente consagrado, a inocência presume-se, não se adquire.

Assim,

No decurso de todo o processo, foram executados diversos actos que indiciam a prática de crime;

O jornal e o jornalista, apesar de terem disposto de oportunidade, em tempo útil, para restaurar a verdade, e até de pedirem desculpa aos profissionais da Polícia Marítima, à ASPPM e a Jorge Veloso, não o fizeram;

Alguns Capitães de Porto e um profissional da PM, apresentaram queixa-crime contra Jorge Veloso, vindo posteriormente a desistirem da mesma, apesar dos prejuízos entretanto causados ao visado;

Pelo exposto, decidiu a ASPPM, e Jorge Veloso, intentar acções crime contra diversas entidades, cujos resultados, serão amplamente difundidos, logo que os mesmos transitem em julgado.

No entanto, quer a ASPPM, quer o Presidente da DN, não podiam deixar de registar com elevado apreço as manifestações de solidariedade que lhes foram dirigidas por todos os profissionais da Polícia Marítima, profissionais das Forças e Serviços de Segurança com representação na Comissão Coordenadora Permanente, bem assim como dos mais diversos sectores da sociedade civil e política.


A Direcção Nacional

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Proximidade aumenta segurança


08 Outubro 2008 - 00h30
Estudo da PSP
Proximidade aumenta segurança
Os portugueses sentem-se mais seguros com um policiamento de proximidade, conclui um conjunto de estudos apresentados ontem no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.

Os dados apresentados referem que dos inquiridos que se sentem inseguros, 76% afirma que é um sentimento que resulta de "rumores" na Comunicação Social. Já 54% nota uma maior presença de agentes na rua e 96% está disposto a ajudar a PSP.

"Uma polícia que não se aproxime dos cidadãos anda a reboque dos acontecimentos", afirmou Luís Elias, da Direcção Nacional da PSP, criticando os "muitos preconceitos que existem em relação a este tipo de unidades", dentro da hierarquia da polícia.

Desde 2006 que há 940 agentes a fazer este tipo de policiamento a nível nacional.
(in Correio da Manhã 08OUT2008)

A Polícia Marítima, foi a ignidora deste tipo de policiamento, o qual, verdade seja dita, herdámos dos nossos cabos-de-mar.
No entanto, esta valência da Polícia Marítima, vem-se perdendo de há uns anos a esta parte, não por culpa dos profissionais, mas porque a Administração Militar teima em adoptar procedimentos nos movimentos que levam ao desenraizamento dos profissionais com as populações que servem, mais grave ainda, levam que se percam os conhecimentos que esses homens e mulheres detêm sobre uma dada área de jurisdição, quer a nível geográfico, quer a nível social.
Estes actos administrativos, escudádos das mais diversas razões, não tem paralelismos em nenhuma outra Força ou Serviço de Segurança, nem tão pouco na própria Marinha de Guerra.
Esperamos que a razão alcance este novo Comandante-Geral e que, humanizando a Polícia Marítima, devolva aos profissionais da PM aquele brilho nos olhos que os conduz a mais um dia de serviço.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Forças de Segurança

Reforma favorece mal-estar


A subida da criminalidade organizada no País é um libelo acusatório da política de segurança deste Governo, alertou, no passado dia 27, em conferência de imprensa, José Neto, membro da Comissão Política do PCP, que atribui este fenómeno também á degradação da situação social e económica, aos cortes orçamentais, á falta de coordenação e precariedade das condições de serviço dos profissionais das policias.

Aliás, a reforma das Forças de Segurança, aprovada pelo PS, tem favorecido a instalação de um clima de mal-estar nas polícias e levado á desarticulação do dispositivo policial e ao afastamento das polícias das comunidades e das populações, privilegiando orientações e doutrinas securitárias.

Ora, os problemas da criminalidade e da segurança, diz o PCP, não se resolvem exclusivamente com medidas de natureza policial, exigem políticas de desenvolvimento integrado de justiça social e de melhoria da qualidade de vida em todos os planos.

Quanto ao ascenso da nova criminalidade organizada, não é um fenómeno inelutável, com que temos de conviver, garante o PCP, repudiando todas as teses direitistas, nomeadamente as que pretendem associar a criminalidade á democracia e á liberdade, pois, para o PCP, quem visa jugular a democracia e as liberdades não pode garantir a segurança dos cidadãos.

O PCP admite que a evolução dos fenómenos criminais e a crescente sofisticação dos meios e métodos utilizados exigem melhores preparando e operacionalizando dos meios e respostas para reprimir o crime violento e os criminosos. Mas estas devem assentar em opões políticas de serviço público, numa polícia preventiva próxima e com uma actuação proporcionada, que respeite os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Mais, exigem investimentos em todas as vertentes e medidas para uma efectiva coordenação, desmilitarização e democratização das forças e serviços de segurança.

Não é este, porém, o caminho para que apontam as leis agora promulgadas pelo Presidente da República, particularmente a Lei de Segurança Interna é portadora de preocupantes concepções autoritárias, diz o PCP, para quem a segurança e tranquilidade das populações e do País exigem uma profunda alteração das orientações fundamentais da política de segurança interna e da actuação das forças policiais.

In “Jornal do Avante” 04.Setembro.2008

Nada nos espanta as afirmações deste colunista, pois que, já em tempos, também nós, tivemos oportunidade de manifestarmos nas mais altas instâncias deste país essa opinião.

Esta reestruturação das FSS apenas serviu para redistribuir as jurisdições da GNR e PSP, pois que quanto ao resto, continuamos a aguardar pacientemente por melhor.

Depois de lermos atentamente as leis 52/2008 e 53/2008, percebemos perfeitamente o peso que tem algumas das afirmações do colunista, e adiantamos, também nós, estamos a preparar documentação que leve os nossos políticos e quiçá os tribunais, a redefinir as competências de determinadas entidades alheias ao serviço de polícia e em particular sem o estatuto de OPC que a lei confere à PM.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"LIBERDADE SIM, MAS COM MODERAÇÃO"

Este Blogue quando foi criado, teve como objectivo abrir um espaço de debate onde se pudesse postar opiniões sobre os temas que a ASPPM colocasse em discussão.
Verificámos, lamentavelmente, que alguns dos intervenientes, extravasaram os temas em debate.
Independentemente da opinião que esta Associação possa ter sobre o enquadramento jurídico-institucional da Polícia Marítima, não devemos permitir que os intervenientes utilizem de uma linguagem (menos cuidada) da forma que tem sido feito e assim, anonimamente, se sirvam do veículo que este blogue possa lhes proporcionar para ofender outros.
Á imagem de outros blogues/fóruns etc, decidimos que a partir de agora e até que assim o entendamos, os comentários serão objecto de moderação por parte desta associação.
Esperamos que esta atitude não seja motivo para deixarem de participar.
Entretanto, serão retirados do blogue aqueles comentários que, pelo tipo de linguagem utilizada (palavras obscenas), justifiquem tal.
A todos um Bem Hajam.

Jorge H. Veloso Lopes
Presidente da ASPPM

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

EX-DIRECTOR DA PJ QUER POLÍCIA ÚNICA

Fusão. Santos Cabral considera que se perdeu oportunidade de debate O antigo director nacional da Polícia Judiciária, Santos Cabral, defende a criação de uma única polícia em Portugal que concentre os poderes dispersos por todas as forças de segurança, como por exemplo, a PJ, a GNR ou a PSP. Santos Cabral apresentou esta tese ontem ao DN, depois de considerar que a nova lei orgânica da PJ foi uma oportunidade falhada para se fazer um debate sobre a restruturação das forças policiais.

Para o agora juiz do Supremo Tribunal de Justiça, é urgente concentrar a informação dividida por todos os órgãos de investigação criminal numa única polícia, sob pena de se perder a batalha contra o novo crime organizado. E para o magistrado não interessa se a nova força policial que defende fica dependente do Ministério da Administração Interna ou do Ministério da Justiça. Apenas que concentre a informação e os investimentos contra criminosos cada vez mais preparados.

"Estou a pensar na criminalidade organizada, como a financeira, onde é preciso perceber quem a combate. É preciso discutir quantas polícias e que diálogo queremos", argumenta Santos Cabral, que apresenta logo de seguida a sua própria proposta. "Devíamos fazer como os austríacos, que criaram uma única polícia e que têm dado resposta muito eficaz a novos problemas, como o terrorismo". A este propósito, convém informar que até 1 de Julho de 2005, a Áustria tinha três polícias nacionais, todos na dependência hierárquica do Ministro do Interior federal. Mas diferenças entre os sistemas informáticos e a existência de três corpos de investigação criminal diferentes ditou a criação de uma força policial única.

Recorde-se que não é a primeira vez que se fala da concentração das polícias em Portugal, mas até agora a discussão tinha-se centrado principalmente na junção de todas as forças sob a tutela do Ministério da Administração Interna.
in (Diário de Notícias - 16AGO2008)

Foi assim que há uma semana este Magistrado, trouxe de novo à discussão pública a tão famigerada reestruturação da FSS por forma que fossem canalizados todos os poderes das diversas polícia para uma só.
Nada nos espantou estas declarações, excepto que se esqueceu de umas quantas, que por se enquadrarem na sua especialidade, ficaram esquecidas, como é o caso da Polícia Marítima.
Esta medida, aplicada a um País tão pequeno como o nosso, iria trazer uma economia significativa de meios e um aumento de eficácia no combate ao crime, razão pela qual existimos.
Mas parece que só uns quantos de nós assim vemos. Por isso até lá, continuemos a erguer a nossa voz.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

MASSAGENS PROMISCUAS

Fruto de um investigação intensa, descobrimos um vídeo que ilustra o que alguém disse sobre a matéria.
É pois com toda a justiça e em abono da verdade, que compreendemos o que quer dizer " Sabemos como começam mas nunca como acabam".
As massagens são pois um perigo para a saúde, principalmente se o massagista não prezar por uma higiene dérmica ou tão somente não recorrer a tratamento de manicura com regularidade.






terça-feira, 29 de julho de 2008

Massagens proibidas nas praias algarvias

Hoje fomos "bombardeados" em quase todos os órgãos de comunicação social com as notícias a que se refere o título.
Nada nos surpreendeu, mas ainda assim, face ao conteúdo dos comentários feitos no jornal semanário "EXPRESSO", no endereço que se transcreve, achámos por bem reproduzir a notícia.

http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/380524

"Há massagens e massagens", alega Reis Ágoas, da Autoridade Marítima do Sul. "Ninguém sabe como elas acabam". Por isso mesmo a técnica de relaxamento vai ser proibida nas praias algarvias.

Paula Cosme Pinto

Massagens proibidas nas praias algarvias O Sindicato de Massagistas ressalva que os concessionários devem contratar técnicos com habilitações
Nuno Botelho
O Sindicato de Massagistas ressalva que os concessionários devem contratar técnicos com habilitações

Depois da proibição de prática de kite surf e windsurf na Ria Formosa, o Comando Marítimo do Sul volta à carga com uma nova interdição: as massagens nas praias algarvias estão proibidas porque "ninguém sabe como elas acabam". O Sindicato de Nacional de Massagistas de Recuperação (SIMAC) considera a situação "no mínimo caricata".

Em declarações à TSF, Reis Ágoas, da Autoridade Marítima, frisou que esta técnica de relaxamento é "um perigo para a saúde pública", alegando que há "massagens e massagens", pelo que podem terminar em situações mais íntimas.

"Surpreendida com tais argumentos", Maria de Jesus Garcia do SIMAC, considera que "para alguém pensar assim é porque alguma coisa já fez". Ao Expresso, a coordenadora do curso de massagem de recuperação do SIMAC disse ainda achar "totalmente despropositado invocar a massagem como um perigo para a saúde pública", considerando "caricato proibir uma técnica que nem sequer está regulamentada".

A falta de regulamentação é precisamente o que mais preocupa o SIMAC, que ressalva: "neste momento qualquer pessoa pode fazer massagens, tendo ou não formação. É muito importante que os concessionários das praias tenham atenção redobrada às habilitações dos profissionais que contratam".

Concessionários indignados

Também em desacordo com a proibição estão os concessionários das praias do sul. Ao Observatório do Algarve, António Quina, que explora a praia da Terra Estreita, em Tavira, classificou de ridícula a nova interdição: "Este ano, o que nós estamos aqui a fazer é ilegal. É ridículo! É um atentado ao turismo em Portugal".

António Quina defende ainda que "fazer massagens na praia não põe em causa a saúde pública, antes pelo contrário, é uma forma de promover a saúde pública, o lazer e o relaxamento".

terça-feira, 1 de julho de 2008

Operação "Verão Seguro" no Algarve


Segurança reforçada com 609 elementos

O Algarve vai ganhar a partir de 1 de Julho mais 609 elementos policiais no âmbito da operação "Verão Seguro", mas o ministro da Administração Interna garante que a região se mantém uma das mais seguras da Europa.

Lusa

Durante a época de 1 de Julho a 30 de Setembro, o Algarve vai ter mais 419 elementos da GNR, 104 da PSP e 86 da Polícia Marítima, anunciou o ministro Rui Pereira, no âmbito da cerimónia de apresentação "Verão Seguro" para o Algarve, que decorreu hoje em Olhão.

"É um dos programas mais importantes para o policiamento de proximidade. O reforço é muito significativo e em termos líquidos, em relação ao ano passado, significa que vai haver mais 381 homens e mulheres no Algarve", acrescentou o ministro, frisando que este ano o Governo "está a apostar muito fortemente na operação Verão Seguro".

No ano passado, o Algarve teve um reforço de efectivos em menos de 381 polícias, que foram desviados para Lisboa para a missão da presidência portuguesa na União Europeia.

A operação "Verão Seguro" corresponde a uma missão do policiamento de proximidade e uma missão que tem em conta a importância que o turismo balnear no nosso país, explicou Rui Pereira.

O responsável do Ministério da Administração Interna pretende "aumentar o sentimento de segurança" no país através de políticas efectivas, e deu os exemplos do recrutamento de mais dois mil homens para a PSP e GNR e o investimento em instalações, viaturas e armas.

No Algarve, a GNR vai contar com um reforço de um pelotão (24 militares) do Batalhão Operacional (BOP), quatro binómios cinotécnicos, duas esquadras de cavalaria (cinco militares), duas secções BTT (com 11 militares cada) e 295 militares do CFP (em formação).

Já a PSP será reforçada com mais 104 elementos, alguns deles com formação específica para atendimento a turistas, e vai ter seis binómios cinotécnicos e mais 29 viaturas.

O reforço no Algarve vai ser também feito ao nível do controlo da fronteira (aérea externa), com reforço de pessoal no posto de fronteira do Aeroporto Nacional de Faro, devido ao aumento de fluxo de passageiros.

A fronteira Luso-espanhola, nomeadamente no Posto Misto de Castro Marim, também vai ser reforçado, assim como a Polícia Marítima que vai contar com mais 86 militares, quatro viaturas todo-o-terreno e quatro motos de água de salvamento.

Segundo o MAI, o distrito de Faro é um dos distritos portugueses com menos insegurança, contudo a população no Verão quase que quadriplica e daí a justificação para um aumento do dispositivo.

No passado dia 29JUNHO2008, foi noticiado na SIC ONLINE, segundo o Exmo. Sr. Ministro da Administração Interna, a Polícia Marítima iria ser reforçada por mais 86 elementos.

Ficámos espantados!
1º Por finalmente vermos o Ministro que auguramos a tutelar-nos a falar sobre nós;
2º Por o mesmo Ministro estar equivocado!

A Polícia Marítima é militarizada, e conhecendo a nossa realidade não têm capacidade de reforçar o Algarve, durante três meses com 86 elementos, logo o que daqui se extrai, é que foi mal informado.
No entanto acreditamos que vai ser reforçado o dispositivo da Autoridade Marítima e aí, a Marinha, disponibilizará 86 militares(que não são polícias nem estão investidos de autoridade para tal) para o serviço de praias, os quais por sua vez, irão auferir Ajudas de Custo(1.500 Euros/mês) que, se empregues em formação de Polícias Marítimos, daria para aumentar em, aproximadamente 32 Agentes o quadro. Com uma vantagem, teríamos agentes(órgãos de policia criminal) para todo o ano e não para apenas 3 meses.






sexta-feira, 27 de junho de 2008

ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DE POLÍCIA


A.S.P.P.M.

ASSOCIAÇÃO SÓCIO – PROFISSIONAL

P O L Í C I A M A R Í T I M A

No âmbito das iniciativas da Comissão Coordenadora Permanente das Associações e Sindicatos das Forças e Serviços de Segurança, estrutura esta, da qual a Associação Sócio Profissional da Polícia Marítima - ASPPM é membro, juntamente com as principais estruturas representativas dos profissionais da GNR, PSP, Guarda Prisional e SEF, vai ser levado a efeito no próximo dia 30 de Junho, pelas 14H00 horas, na Casa do Alentejo, em Lisboa, um encontro nacional destes profissionais.

O objectivo deste encontro é trazer à discussão pública, os principais problemas que nos afectam, nomeadamente, nas matérias de assistência na saúde, aposentação, estatuto social e remuneratório, e condições gerais de serviço.

As constantes ofensivas do governo, merecem uma tomada de posição que seja manifestamente uma exibição do nosso repúdio ao ostracismo que este Governo tem dirigido aos representantes das Associações e Sindicatos das Forças de Segurança.

Não Faltes!

O Governo, tem-nos atacado ou ignorado os nossos apelos ao diálogo; este mandato dura há uma eternidade, e em consequência disso, é evidente como temos sido atingidos:

Ø Perdemos direitos na saúde e na reforma;

Ø Perdemos o poder de compra;

Ø Falta-nos um Sistema Remuneratório próprio, ajustado ao risco da nossa missão;

Ø Falta-nos os Subsídios de Patrulha e de Piquete;

Ø Não nos pagam o Subsídio de Fardamento devido no período MARÇO 1996 – DEZEMBRO 2005;

Ø Não actualizam o Subsídio de Fardamento;

Ø Não cumprem a Portaria dos Transportes;

Ø Permitem que a Administração Militar execute um Regulamento de Movimentos e Colocações injusto;

Ø Permitem que a Administração Militar persiga disciplinarmente os dirigentes associativos;

Ø Não regulamentam o Horário Normal de Serviço;

Ø Não nos dão o Comando Autónomo;

Ø Não nos dão a Autonomia Administrativa;

Porque merecemos mais do que este governo prometeu.

Porque não aceitamos continuar de braços cruzados, contamos contigo para esta acção de protesto, pois que é fundamental a tua participação.

Dia 30 Junho – Grita Presente!

Vem erguer bem alto a nossa Bandeira

São os teus direitos que estão em causa!

A DIRECÇÃO NACIONAL

segunda-feira, 23 de junho de 2008

FALTA-NOS "MÃO DE OBRA"

Alteração à ordem pública, e agressões aos agentes da PSP que ocorreram à praia de Santo Amaro de Oeiras no passado dia 21 Junho, mereceram a atenção de diversos órgãos de comunicação social.

Os factos ali ocorridos, mereceram as mais variadas opiniões de diversos sectores da nossa sociedade, entre eles a própria ASPPM, que manifestou a carência de pessoal com que se debate a Polícia Marítima, bem como, a falta de coordenação entre as Forças de Segurança.

Das muitas questões colocadas e respondidas pela ASPPM aos diversos órgãos de comunicação social, extraímos a entrevista dada à SIC Notícias e aqui reproduzida.

Ao longo dos últimos dez anos, as actividades ligadas ao espaço ribeirinho cresceram em mais de 300%, e com elas uma população de consumidores nacionais e estrangeiros. Por outro lado, muitas autarquias em acompanhamento deste desenvolvimento, criaram infra-estruturas e acessos que as permeabilizaram.

Se bem que só isso, fosse por si suficiente para equacionar o aumento do Quadro da Polícia Marítima, tal não aconteceu, e em abono da verdade, não por culpa do Comando Geral, mas sim por falta de decisão política.

Existe outro factor de ponderação a que dedicamos especial atenção; o ratio carga horária/homem/semana, já que esta associação não concebe que os profissionais da PM, estejam sujeitos a um horário desumano, que afecte o equilíbrio físico e psicológico para o desempenho da sua missão.

Daí entendemos que, partindo da carga horária que a Lei estabelece, - 36 horas semanais -, e de quantos homens são necessários para preencher o serviço num período de 24 horas, recorremos à seguinte fórmula:

NH=D.Sm/Ms

Sendo que,

NH= X (Nº de homens necessários)

D=24 (horas do dia que um determinado serviço tem de ser assegurado)

Sm=7 (dias da semana)

Ms=36 (média de horas semanais de cada homem)

Com base nos cálculos por nós realizados, apurámos que teríamos que dispor de 2352 efectivos.

Resta acrescentar que estes números foram encontrados tendo por base a dimensão da nossa área, mas não menos importante, o binómio de homens necessários aos serviços para levarem a cabo a sua missão.


domingo, 1 de junho de 2008

Pescadores em fúria

01 Junho 2008 - 00h30
Matosinhos - conflitos violentos e destruição na lota
Pescadores em fúria
Dezoito horas de bloqueio na Docapesca de Matosinhos terminaram ontem em confrontos violentos entre armadores, pescadores e polícias. Os agentes, que tinham garantido não agir dentro da doca, invadiram a lota e impediram a saída de uma tonelada de peixe que os armadores, em greve, queriam dar a instituições de caridade.
Em causa estava um diferendo entre pescadores e comerciantes. Muitos vendedores, que já tinham pago o pescado, recusavam a dádiva deste. "Tiveram 48 horas para vender o peixe. É má-fé. Querem aproveitar a nossa greve para especular e ganhar mais. Não sai nada", prometia o armador, José Nunes, pelas 10h00.
Foi após o almoço que o braço-de-ferro, durante o qual os armadores chegaram a ameaçar "queimar tudo", acabou. Quando os pescadores invadiram a lota para dar o peixe, já a PSP os seguia. "Deram uma bastonada num armador. Tentámos apelar, acalmar, não conseguimos", disse Américo Postiga, armador.
O caos instalou-se pelas 15h30. Dentro da lota, pescadores e agentes da PSP e Polícia Marítima esmurravam-se, enquanto os comerciantes choravam o peixe no chão. Um agente ficou ferido com uma caixa de peixe na cabeça. Os ânimos aqueceram e a polícia não conseguia controlar a violência. Alguns queriam ver as anunciadas 20 toneladas de peixe espanhol. "É peixe ilegal, comprado sem facturas, de um barco fura-greves", explicou José Nunes.
Fora do armazém da lota, José Luís Silva, da Associação de Armadores de Pesca do Norte, culpou os comerciantes e o ministro. "Os vendedores preferiam deixar o peixe apodrecer, em vez de o dar aos pobres", afirmou. Ao ministro também não poupou críticas. "Não satisfez as pretensões dos pescadores." Os pescadores desmobilizaram pelas 18h00 e reúnem-se hoje no porto da Póvoa do Varzim.
in "CORREIO DA MANHÃ"



A propósito desta notícia e visionados os noticiários, foi com algum espanto que esta Associação verificou que apenas estavam presentes dois agentes da Polícia Marítima, sendo que só um deles pertencia ao Comando Local de Leixões, os restantes eram camaradas da PSP.
Sabendo-se que a PM já dispõe de pessoal formado em manutenção de ordem pública, o qual tem sido exibido em diversas acções promocionais, fica aqui uma pergunta: Onde estavam eles???



domingo, 25 de maio de 2008

ENCONTRO NACIONAL DE POLICIAS MARITIMOS


No decurso do 18º Encontro Nacional de Polícias Marítimos, comemorativo do 17º Aniversário da nossa Associação, pudemos contar com a presença de mais de seis dezenas de profissionais, familiares e convidados.
Este almoço, contou também com a presença de representantes da Câmara Municipal de Vila do Conde, da UGT e da CGTP, ASP-PSP e APG-GNR, e do Exmo. Sr. Comandante
Local da Polícia Marítima da Póvoa do Varzim/Vila do Conde, o qual por sua vez acumulou a representação de S. Exas. os Comandantes Regional do Norte e Geral da Polícia Marítima.
Durante o evento, o Presidente da ASPPM, teve oportunidade de prestar declarações aos órgãos de comunicação social, que gentilmente se deslocaram ao mesmo, de onde se extrai as do Telejornal das 19:00 horas, na RTP1, o qual pode ser acedido através do link abaixo


Telejornal da 19:00 - RTP 1
Ver na 1ª Parte - Modo VideoFlash - time 00:8:12 - 00:10:02

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=347663&tema=1&pagina=&palavra=&ver=1

Polícia Marítima ganha queixa


“CORREIO DA MANHÔ

25 Maio 2008 - 01h53

Vila do Conde: Encontro Nacional deixa reivindicações em agenda

Polícia Marítima ganha queixa

A Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) anunciou ontem, durante um encontro em Vila do Conde, que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa lhe deu razão, numa acção por ela interposta, e determinou um prazo de nove meses para o Ministério da Defesa, que tutela aquele corpo paramilitar, legislar sobre o horário normal de serviço.

"Desde que surgiu o Estatuto, em 1996, nunca foi regulamentado qualquer horário de serviço, o que, na prática, leva a que os profissionais trabalhem 70 horas semanais, que no Verão podem chegar às 120. Isto é de Terceiro Mundo", salienta Veloso Lopes, presidente da ASPPM.

A esta decisão, que considera "vitoriosa", a associação espera vir a juntar outras, uma vez que existem ainda processos a correr trâmites. Entre os problemas que mais afectam estes profissionais encontra-se "o pagamento do subsídio de transporte e de fardamento (devido entre 1996 e 2004), um sistema remuneratório próprio, subsídios de piquete e de patrulha e um regulamento de movimentos e colocações justo".

Outra questão que esteve no centro das atenções durante o Encontro Nacional em Vila do Conde, foi a reivindicação da autonomização da Polícia Marítima. "Não faz sentido continuarmos ligados ao Ministério da Defesa. A nossa vontade é passar para a tutela do Ministério da Administração Interna, como acontece com as restantes forças de segurança, mas com uma estrutura de comando própria", salienta Veloso Lopes, que acrescenta: "Os nossos profissionais – cerca de 500 em 28 comandos nacionais – têm valor e capacidade para caminhar sozinhos."

Carla Pacheco

terça-feira, 20 de maio de 2008

Qual é o futuro da Polícia Marítima?


20 Maio 2008 - 12h00

Melo Gomes

“Sem submarinos Marinha seria uma Guarda Costeira”

(…/…)

Qual é o futuro da Polícia Marítima? Dizem que são os enteados e querem sair da Marinha. Qual é a situação neste momento?

- Sabe uma coisa? Eu não sei se todos pensam assim. Pode ser só uma parte que tem essa ideia. Isto é uma sociedade democrática, as pessoas têm direito a expressar as suas opiniões,

dentro dos estatutos próprios, e por isso eu acho que isso é uma questão reivindicativa normal.

Mas o que acho é que a grande maioria dos polícias marítimos é gente muito dedicada, que

gosta de estar na Marinha, que cumpre as suas missões muito para além do horário de serviço. Acho é que a Polícia Marítima precisa de ser reforçada.

- O trabalho é imenso, não é?

- A pressão do crime na nossa costa tem aumentado. As coisas não se passam só nas cidades.

Passa-se também ao longo da nossa costa. A Polícia Marítima tem de ter os seus efectivos aumentados. E com melhores meios. Mas também lhe digo que a Polícia Marítima de hoje não tem nada a ver com a Polícia Marítima que tínhamos há cinco anos.

- Deu um grande salto?

- Tem coisas muito melhores, está muito melhor preparada, tem colaborações com polícias

internacionais similares, aprendeu muito, foi dotada com novos meios. É outra realidade.

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In “Correio da Manhã”



A propósito desta notícia, cujo excerto aqui reproduzimos na parte que diz respeito à Polícia Marítima, apesar de existirem passagens com as quais concordamos.

E sem grandes considerações, afirmamos. Os actuais Órgãos Dirigentes, foram eleitos em sufrágio universal de associados, cujo número, representa 85% do efectivo da Polícia Marítima.

Ora sabendo-se que do seu Manifesto Eleitoral, constava, inequivocamente, a sua mais antiga aspiração e que se resume ao Comando Autónoma e Autonomia Administrativa da Polícia Marítima, fora da estrutura militar da Marinha de Guerra. Perguntamos: SEREMOS ASSIM TÃO POUCOS??????????


terça-feira, 6 de maio de 2008

Alípio Ribeiro vai abandonar direcção, diz imprensa


Alípio Ribeiro pode estar de saída da direcção da PJ, um ano antes de terminar o mandato, por causa do excesso de politização dentro e fora da Judiciária e por cansaço pessoal. Entretanto, António Vitorino considerou as declarações de Alípio Ribeiro como «imprudentes» e incómodas.

Alípio Ribeiro pode estar de saída da direcção da Polícia Judiciária, depois das declarações que proferiu segunda-feira terem levado a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) a pedir a sua demissão.

O pedido da ASFIC surgiu após Alípio Ribeiro ter sugerido, em entrevista ao Diário Económico de segunda-feira, como hipótese de trabalho a passagem da PJ para a tutela do Ministério da Administração Interna.

De acordo com o Diário Económico desta terça-feira, as críticas que a entrevista desencadeou ao longo do dia funcionaram como gota de água para a saída de Alípio Ribeiro, que ao final do dia era dada como praticamente certa.

No entanto, desde o início do ano que a liderança do ainda Director Nacional da PJ dava sinais de desgaste, sendo que a investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCain minou o seu mandato, sobertudo quando admitiu, em Fevereiro, que a decisão de constituir os pais da criança inglesa arguidos foi precipitada.

Alípio Ribeiro, cujo mandato terminava em Março de 2009, sairá um ano antes do previsto por causa do excesso de politização dentro e fora da PJ e por cansaço pessoal, escreve o Diário Económico.

O magistrado do Ministério Público aguarda apenas que o novo enquadramento legislativo da investigação criminal se torne realidade, apurou o Diário de Notícias junto de fonte governamental.

Para tal, falta apenas a aprovação do diploma na Assembleia da República, marcada para esta quarta-feira, e a avaliação do Presidente da República, Cavaco Silva.

O DN desta terça-feira avança ainda que a saída do Director Nacional será concertada com o ministro da Justiça, já que Alípio Ribeiro e Alberto Costa são amigos há vários anos e querem que o processo decorra a bem para evitar o cenário de ruptura que marcou a demissão do antigo director Santos Cabral em 2006.

Entretanto, esta segunda-feira, em declarações na RTP, António Vitorino classificou como «imprudentes» e incómodas as declarações de Alípio Ribeiro sobre uma eventual passagem da PJ para a tutela da Administração Interna.

«Acho que está a colocar um embaraço ao ministro da Justiça», disse o socialista, criticando ainda o facto de Alípio Ribeiro, enquanto «director operacional, vestir a pele de analista».

«A questão essencial que ele coloca, e que é muito séria, não se resolve com um passo de mágica, porque as informações não são trocadas entre as policias através de um ministro», acrescentou.

( 07:48 / 06 de Maio 08 )

Sem querermos ferir as susceptibilidades dos nossos camaradas da PJ, houve algo nas declarações deste magistrado que gostámos de ouvir.

Um Ministério para todas as Polícias.

Mas será que também incluiriam a PM, ou isso é TABU.

Como seria? Vivermos sem um Comando por inerência. Sem que outros decidissem que meios a adquirir para a PM, etc, etc.

Mas enquanto isso não acontecer, continuemos apenas a imaginar.