20 Maio 2008 - 12h00
Melo Gomes
“Sem submarinos Marinha seria uma Guarda Costeira”
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Qual é o futuro da Polícia Marítima? Dizem que são os enteados e querem sair da Marinha. Qual é a situação neste momento?
- Sabe uma coisa? Eu não sei se todos pensam assim. Pode ser só uma parte que tem essa ideia. Isto é uma sociedade democrática, as pessoas têm direito a expressar as suas opiniões,
dentro dos estatutos próprios, e por isso eu acho que isso é uma questão reivindicativa normal.
Mas o que acho é que a grande maioria dos polícias marítimos é gente muito dedicada, que
gosta de estar na Marinha, que cumpre as suas missões muito para além do horário de serviço. Acho é que a Polícia Marítima precisa de ser reforçada.
- O trabalho é imenso, não é?
- A pressão do crime na nossa costa tem aumentado. As coisas não se passam só nas cidades.
Passa-se também ao longo da nossa costa. A Polícia Marítima tem de ter os seus efectivos aumentados. E com melhores meios. Mas também lhe digo que a Polícia Marítima de hoje não tem nada a ver com a Polícia Marítima que tínhamos há cinco anos.
- Deu um grande salto?
- Tem coisas muito melhores, está muito melhor preparada, tem colaborações com polícias
internacionais similares, aprendeu muito, foi dotada com novos meios. É outra realidade.
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In “Correio da Manhã”
A propósito desta notícia, cujo excerto aqui reproduzimos na parte que diz respeito à Polícia Marítima, apesar de existirem passagens com as quais concordamos.
E sem grandes considerações, afirmamos. Os actuais Órgãos Dirigentes, foram eleitos em sufrágio universal de associados, cujo número, representa 85% do efectivo da Polícia Marítima.
Ora sabendo-se que do seu Manifesto Eleitoral, constava, inequivocamente, a sua mais antiga aspiração e que se resume ao Comando Autónoma e Autonomia Administrativa da Polícia Marítima, fora da estrutura militar da Marinha de Guerra. Perguntamos: SEREMOS ASSIM TÃO POUCOS??????????