Ministro da Defesa diz que não há mais dinheiro para aquela força. Sindicato queixa-se de falta de efectivos
O ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, afirmou que as «condições orçamentais» actuais não permitem aumento de despesa com a Polícia Marítima, frisando no entanto que a população «pode confiar» naquela força.
Questionado pela
Lusa sobre a reclamação de mais efectivos para a
Polícia Marítima feita pela Associação Sócio Profissional daquela força,
Santos Silva afirmou que «as condições orçamentais do
país não permitem o nível de despesa que noutras circunstâncias seria
possível fazer».
«A autoridade marítima
portuguesa tem-se destacado pela eficiência com que gere recursos que
todos
sabemos que são escassos», afirmou ainda.
O
ministro acrescentou que «todos aqueles que são agentes da Polícia
Marítima
destacam-se pelo empenho, a dedicação e o
profissionalismo que colocam no exercício da sua actividade» e que «os
portugueses
e portuguesas podem estar descansados e confiar na sua
Polícia Marítima».
O presidente da Associação Sócio Profissional
da Polícia Marítima (ASPPM) disse que há falta de
efectivos desta polícia para «vigiar e garantir a segurança nas praias»,
defendendo um reforço do número de elementos.
Para
Jorge Veloso, os efectivos actualmente existentes [513 agentes]
é «manifestamente insuficiente», motivo pelo qual já
foi solicitado ao Ministério da Defesa um reforço de 2500 elementos.
«Desde 1996 que não houve qualquer aumento de
efectivos e basta olhar para o fluxo de gente nas praias agora e de há
10 anos atrás. É muito maior, por isso é inadmissível
que não haja um reforço», sustentou.in http://diario.iol.pt/sociedade/policia-maritima-defesa-ministro-tvi24-ultimas-noticias/1176064-4071.html
2 comentários:
Não há dinheiro para formação de agentes policiais mas para grandes carros dos senhores ministros há e com fartura!Pobre pais com governantes assim nao vamos longe!
nem mais... enquanto isso os escravos vão continuar a queimar horinhas, sem ter direito a uma vida propria.
Até porque o Regulamento do Horario que esta para sair, não defende os agentes que vão continuar a queimar horas em nome da €segurança€ e alimentar os senhores das quintas e das "hortas", no melhor pano cai a nodoa...
Vai continuar tudo na mesma...
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