quinta-feira, 8 de julho de 2010

«Condições orçamentais» não permitem despesa com Polícia Marítima»

Ministro da Defesa diz que não há mais dinheiro para aquela força. Sindicato queixa-se de falta de efectivos

O ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, afirmou que as «condições orçamentais» actuais não permitem aumento de despesa com a Polícia Marítima, frisando no entanto que a população «pode confiar» naquela força.

Questionado pela Lusa sobre a reclamação de mais efectivos para a Polícia Marítima feita pela Associação Sócio Profissional daquela força, Santos Silva afirmou que «as condições orçamentais do país não permitem o nível de despesa que noutras circunstâncias seria possível fazer».
«A autoridade marítima portuguesa tem-se destacado pela eficiência com que gere recursos que todos sabemos que são escassos», afirmou ainda.
O ministro acrescentou que «todos aqueles que são agentes da Polícia Marítima destacam-se pelo empenho, a dedicação e o profissionalismo que colocam no exercício da sua actividade» e que «os portugueses e portuguesas podem estar descansados e confiar na sua Polícia Marítima».
O presidente da Associação Sócio Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) disse que há falta de efectivos desta polícia para «vigiar e garantir a segurança nas praias», defendendo um reforço do número de elementos.
Para Jorge Veloso, os efectivos actualmente existentes [513 agentes] é «manifestamente insuficiente», motivo pelo qual já foi solicitado ao Ministério da Defesa um reforço de 2500 elementos.
«Desde 1996 que não houve qualquer aumento de efectivos e basta olhar para o fluxo de gente nas praias agora e de há 10 anos atrás. É muito maior, por isso é inadmissível que não haja um reforço», sustentou.

in http://diario.iol.pt/sociedade/policia-maritima-defesa-ministro-tvi24-ultimas-noticias/1176064-4071.html

2 comentários:

Anónimo disse...

Não há dinheiro para formação de agentes policiais mas para grandes carros dos senhores ministros há e com fartura!Pobre pais com governantes assim nao vamos longe!

Anónimo disse...

nem mais... enquanto isso os escravos vão continuar a queimar horinhas, sem ter direito a uma vida propria.

Até porque o Regulamento do Horario que esta para sair, não defende os agentes que vão continuar a queimar horas em nome da €segurança€ e alimentar os senhores das quintas e das "hortas", no melhor pano cai a nodoa...

Vai continuar tudo na mesma...