terça-feira, 12 de janeiro de 2010

____________LIBERDADE___________


Numa retrospectiva a este mandato que se aproxima do fim, decidimos analisar o que de novo nos trouxe adoptarmos esta nova ferramenta de comunicação.
Ao perscrutamos os milhares de Blogues existentes em Portugal, assinalamos que mais de 95% deles são moderados.
Pois o nosso, não!
E não porquê?
Porque entendemos que, não obstante existirem uns quantos, que teimam em aqui postular comentários de "bota abaixo", ou até de desinformação, tal como em Maio de 1991, assentamos os alicerces da nossa Associação no primado de Abril de 1974.
Compreendemos as dificuldades que alguns tem em ler as linhas que aqui são deixadas.
Ora por desconforto! Ora por medo!
Mas porque a razão nos assiste, assim continuaremos.
A todos deixamos um voto, continuem, e fazendo eco dos poetas...
"Traz outro Amigo também"
pois que
"Não há quem cale a voz ao pensamento"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Exército disponível para intervir na segurança interna

(in) Diário de de Notícias - OnLine - 03DEZ2009

O CEME, Pinto Ramalho, disse ontem ao DN que o Exército está "disponível" para ajudar na área da segurança interna. Num almoço organizado pela revista 'Segurança e Defesa', o militar afirmou ser favorável ao fim da "ambiguidade constitucional" que condiciona a colaboração entre o Exército e as forças de segurança. Sindicato da polícia está "100% contra" esta ideia

O Exército está disponível para colaborar na segurança interna do País. O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), Pinto Ramalho, garantiu ontem ao DN: "Só fazemos aquilo que a tutela determinar, mas, se nos derem condições, estamos disponíveis para participar na segurança interna, por exemplo, em áreas como a formação." Já antes de falar ao DN, no final de um almoço-debate organizado pela revista Segurança e Defesa, o CEME disse ser favorável ao fim da "ambiguidade constitucional" que condiciona a colaboração entre o Exército e as forças de segurança em território nacional.
A posição de Pinto Ramalho surgiu pouco antes do fim do debate, na sequência de uma interpelação do general Loureiro dos Santos, que questionou o CEME sobre "o emprego do Exército com as forças de segurança interna, que tem de ser sempre excepcional", lembrando que, em Espanha, "não há a dúvida angustiante que [Portugal] tem" nem a "ambiguidade" em termos constitucionais.
Na resposta, Pinto Ramalho considerou que, "havendo capacidades instaladas", a "ambiguidade deve ser desfeita", defendendo ainda que os militares devem funcionar de forma "supletiva".
Já o presidente do Sindicato Nacional de Polícia (Sinapol), Armando Ferreira, disse ao DN que é "completamente contra esta hipótese porque não cabe às forças militares exercer qualquer tipo de actos de segurança em território nacional". "A polícia é treinada para lidar com o cidadão, o militar com o inimigo. E, por outro lado, a Constituição também não permite que o Exército se imiscua na área da segurança interna", acrescentou o dirigente sindical.
A ideia de o exército ter responsabilidades nesta área não é novidade para Armando Ferreira. "Lamentavelmente já tinha ouvido essa proposta do comandante da GNR", lembra.
No entanto, neste momento, uma actuação do Exército a nível de segurança interna está restrita a casos de "estado de sítio e emergência, terrorismo e gestão de crise", como lembrou Pinto Ramalho no decorrer do almoço na Cooperativa Militar. No discurso, o CEME havia também considerado que deve ser "equacionada" uma resposta do Exército a "situações de maior emergência". Pinto Ramalho lembrou que "é preciso encontrar resposta para o crime organizado" e que o "Exército tem de ajudar a garantir a segurança".
O CEME defendeu que é do "interesse nacional" que o recrutamento das forças de segurança continue a passar pelas forças armadas. No entender de Pinto Ramalho, a quebra no efectivo do Exército (que devia ter 25 701 elementos e só conta com 23 275) decorre deste aspecto, que "era um atractivo maior para os cidadãos" integrarem as forças armadas. Daí que o CEME defenda que os cidadãos com serviço militar devem ter prioridade nas candidaturas à PSP e GNR.
No dia em que partiu uma unidade de engenharia de 130 militares para o Líbano, Pinto Ramalho não escondeu que uma das "preocupações do Exército é a resposta às missões de política externa" .
No almoço comemorativo do terceiro aniversário da revista Segurança e Defesa estiveram presentes figuras como o ex-ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, o vice-presidente da Academia das Ciências, Adriano Moreira, o director da ASAE, António Nunes, o director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, Jorge Silva Carvalho, ou o director da PSP, Oliveira Pereira.

Não podiamos deixar de comentar esta notícia, pois que tal semelhança só existe em regimes do 3º Mundo, onde impera a lei das armas.
Mas vejamos o que há tempos alguém disse, também no mesmo jornal e que, sem espaço para dúvidas, translitera o que está consagrado na constituição.
"Sob pretexto de aumento de criminalidade organizada e internacional, tem sido advogada a entrega de segurança interna a militares. Não tem interesse estar a indagar a proveniência deste tipo de entendimento, impondo-se apenas apreciá-lo à luz de princípios, da actualidade, e da filosofia policial em tempo de paz. Este entendimento viola o artigo 275.° da Constituição, ao incumbir às Forças Armadas a "defesa militar da República", que no tocante à segurança das populações se reporta contra qualquer agressão ou ameaça externas " (art. 273.°.2 ). Não sendo este o caso, a garantia de segurança interna e dos direitos dos cidadãos cabe à polícia (art.272.°.1). (... /...)
Por isso entregar a segurança interna ao sector militar envolve dois inconvenientes: a) desvirtua a própria vocação militar Para um militar com funções de policiamento civil é muito difícil ser bom policia enquanto militar e simultaneamente ser bom militar enquanto polícia; b) abre caminho para a desvalorização da polícia civil, como a PSP ou a PJ, e da suas acções, enquanto também sustentáculo de segurança no País.

Um adequado combate à criminalidade faz-se pela adopção de melhores meios de actuação polida], uma formação técnico-táctica contínua, com um estatuto remuneratório justo compatível com uma vivência digna para o agente de autoridade, instalações condignas e pela adopção correcta de modelos de policiamento como o de proximidade." (Dr. Bernardo Colaço, Meritissimo Juiz-Conselheiro do STJ, Jubilado em Lisboa )

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LEIS??? ISSO É COISA QUE SÓ SE APLICA AOS OUTROS

Pois é!
Ao que parece as leis não são para cumprir.
Como se não bastasse as interpretações abusivas sobre o direitos aos transportes públicos gratuitos pelo pessoal da Polícia Marítima levados a cabo por uns quantos senhores, que teimam em não conceder o passe social ou a compensação devida por esse direito.
Eis que relativamente ao Horário de Trabalho, tambémteimam em não fazer cumprir, também a lei.
Sob a desculpa de ter que o CGPM aprovar os horários de funcionamento dos serviços e de definir o serviço de piquete, continuamos a ver ilustradas nas escalas de serviço dos mais diversos comandos policiais, cargas horárias excessivamente para além das 36 horas semanais.
Vejamos o caso de Lagos:
1º dia - 24 horas de piquete
2º dia - 8 de retem
3º dia – folga (????? Não sabemos onde)
4º dia – 24 horas de adjunto ao piquete
5º dia – 8 horas de retém
6º dia – folga (igual ao 3º dia)
7º dia – 24 horas de piquete
Tudo somado, temos a “módica quantia” de 88 horas, mas isto, claro, preto no branco, pois que ao que parece, após os reténs e nas folgas, não são raros os serviços inopinados onde o pessoal é obrigado a participar em operações.
Sabemos de casos semelhantes noutros comandos, alguns porventura piores.
Fica aqui apenas uma questão, quem assumirá a responsabilidade por acidentes que possam ocorrer, durante o serviço ou até fora dele, por o pessoal estar impedido de descansar por tão largos períodos de trabalho?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SWAT - POLICIA MARITIMA




(in) youtube versão integral

Apesar dos "vícios" na autoria do video, não podemos deixar de enaltecer a produção do mesmo.
Há muito que era esperado um trabalho deste tipo, onde os "actores", são todos protagonistas.
A todos, sem excepção, os nossos sinceros parabéns.
Calculamos que vozes se levantarão para criticar e erguer bandeiras contra as missões destes homens.
Nós dizemos, por todo o empenho e sacrifício, destes e daqueles que mantém a operacionalidade da Polícia Marítima, apesar da escassez de "mão-de-obra". Bem Hajam.