É pois com toda a justiça e em abono da verdade, que compreendemos o que quer dizer " Sabemos como começam mas nunca como acabam".
quinta-feira, 31 de julho de 2008
MASSAGENS PROMISCUAS
É pois com toda a justiça e em abono da verdade, que compreendemos o que quer dizer " Sabemos como começam mas nunca como acabam".
terça-feira, 29 de julho de 2008
Massagens proibidas nas praias algarvias
Nada nos surpreendeu, mas ainda assim, face ao conteúdo dos comentários feitos no jornal semanário "EXPRESSO", no endereço que se transcreve, achámos por bem reproduzir a notícia.
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/380524
"Há massagens e massagens", alega Reis Ágoas, da Autoridade Marítima do Sul. "Ninguém sabe como elas acabam". Por isso mesmo a técnica de relaxamento vai ser proibida nas praias algarvias. Paula Cosme Pinto | |||
Depois da proibição de prática de kite surf e windsurf na Ria Formosa, o Comando Marítimo do Sul volta à carga com uma nova interdição: as massagens nas praias algarvias estão proibidas porque "ninguém sabe como elas acabam". O Sindicato de Nacional de Massagistas de Recuperação (SIMAC) considera a situação "no mínimo caricata". Em declarações à TSF, Reis Ágoas, da Autoridade Marítima, frisou que esta técnica de relaxamento é "um perigo para a saúde pública", alegando que há "massagens e massagens", pelo que podem terminar em situações mais íntimas. "Surpreendida com tais argumentos", Maria de Jesus Garcia do SIMAC, considera que "para alguém pensar assim é porque alguma coisa já fez". Ao Expresso, a coordenadora do curso de massagem de recuperação do SIMAC disse ainda achar "totalmente despropositado invocar a massagem como um perigo para a saúde pública", considerando "caricato proibir uma técnica que nem sequer está regulamentada". A falta de regulamentação é precisamente o que mais preocupa o SIMAC, que ressalva: "neste momento qualquer pessoa pode fazer massagens, tendo ou não formação. É muito importante que os concessionários das praias tenham atenção redobrada às habilitações dos profissionais que contratam". Concessionários indignadosTambém em desacordo com a proibição estão os concessionários das praias do sul. Ao Observatório do Algarve, António Quina, que explora a praia da Terra Estreita, em Tavira, classificou de ridícula a nova interdição: "Este ano, o que nós estamos aqui a fazer é ilegal. É ridículo! É um atentado ao turismo em Portugal". António Quina defende ainda que "fazer massagens na praia não põe em causa a saúde pública, antes pelo contrário, é uma forma de promover a saúde pública, o lazer e o relaxamento". |
terça-feira, 1 de julho de 2008
Operação "Verão Seguro" no Algarve

Segurança reforçada com 609 elementos
O Algarve vai ganhar a partir de 1 de Julho mais 609 elementos policiais no âmbito da operação "Verão Seguro", mas o ministro da Administração Interna garante que a região se mantém uma das mais seguras da Europa.
Lusa"É um dos programas mais importantes para o policiamento de proximidade. O reforço é muito significativo e em termos líquidos, em relação ao ano passado, significa que vai haver mais 381 homens e mulheres no Algarve", acrescentou o ministro, frisando que este ano o Governo "está a apostar muito fortemente na operação Verão Seguro".
No ano passado, o Algarve teve um reforço de efectivos em menos de 381 polícias, que foram desviados para Lisboa para a missão da presidência portuguesa na União Europeia.
A operação "Verão Seguro" corresponde a uma missão do policiamento de proximidade e uma missão que tem em conta a importância que o turismo balnear no nosso país, explicou Rui Pereira.
O responsável do Ministério da Administração Interna pretende "aumentar o sentimento de segurança" no país através de políticas efectivas, e deu os exemplos do recrutamento de mais dois mil homens para a PSP e GNR e o investimento em instalações, viaturas e armas.
No Algarve, a GNR vai contar com um reforço de um pelotão (24 militares) do Batalhão Operacional (BOP), quatro binómios cinotécnicos, duas esquadras de cavalaria (cinco militares), duas secções BTT (com 11 militares cada) e 295 militares do CFP (em formação).
Já a PSP será reforçada com mais 104 elementos, alguns deles com formação específica para atendimento a turistas, e vai ter seis binómios cinotécnicos e mais 29 viaturas.
O reforço no Algarve vai ser também feito ao nível do controlo da fronteira (aérea externa), com reforço de pessoal no posto de fronteira do Aeroporto Nacional de Faro, devido ao aumento de fluxo de passageiros.
A fronteira Luso-espanhola, nomeadamente no Posto Misto de Castro Marim, também vai ser reforçado, assim como a Polícia Marítima que vai contar com mais 86 militares, quatro viaturas todo-o-terreno e quatro motos de água de salvamento.
Segundo o MAI, o distrito de Faro é um dos distritos portugueses com menos insegurança, contudo a população no Verão quase que quadriplica e daí a justificação para um aumento do dispositivo.
No passado dia 29JUNHO2008, foi noticiado na SIC ONLINE, segundo o Exmo. Sr. Ministro da Administração Interna, a Polícia Marítima iria ser reforçada por mais 86 elementos.
Ficámos espantados!
1º Por finalmente vermos o Ministro que auguramos a tutelar-nos a falar sobre nós;
2º Por o mesmo Ministro estar equivocado!
A Polícia Marítima é militarizada, e conhecendo a nossa realidade não têm capacidade de reforçar o Algarve, durante três meses com 86 elementos, logo o que daqui se extrai, é que foi mal informado.
No entanto acreditamos que vai ser reforçado o dispositivo da Autoridade Marítima e aí, a Marinha, disponibilizará 86 militares(que não são polícias nem estão investidos de autoridade para tal) para o serviço de praias, os quais por sua vez, irão auferir Ajudas de Custo(1.500 Euros/mês) que, se empregues em formação de Polícias Marítimos, daria para aumentar em, aproximadamente 32 Agentes o quadro. Com uma vantagem, teríamos agentes(órgãos de policia criminal) para todo o ano e não para apenas 3 meses.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
ENCONTRO NACIONAL DE PROFISSIONAIS DE POLÍCIA

A.S.P.P.M.
ASSOCIAÇÃO SÓCIO – PROFISSIONAL
P O L Í C I A M A R Í T I M A
No âmbito das iniciativas da Comissão Coordenadora Permanente das Associações e Sindicatos das Forças e Serviços de Segurança, estrutura esta, da qual a Associação Sócio Profissional da Polícia Marítima - ASPPM é membro, juntamente com as principais estruturas representativas dos profissionais da GNR, PSP, Guarda Prisional e SEF, vai ser levado a efeito no próximo dia 30 de Junho, pelas 14H00 horas, na Casa do Alentejo, em Lisboa, um encontro nacional destes profissionais.
O objectivo deste encontro é trazer à discussão pública, os principais problemas que nos afectam, nomeadamente, nas matérias de assistência na saúde, aposentação, estatuto social e remuneratório, e condições gerais de serviço.
As constantes ofensivas do governo, merecem uma tomada de posição que seja manifestamente uma exibição do nosso repúdio ao ostracismo que este Governo tem dirigido aos representantes das Associações e Sindicatos das Forças de Segurança.
Não Faltes!
O Governo, tem-nos atacado ou ignorado os nossos apelos ao diálogo; este mandato dura há uma eternidade, e em consequência disso, é evidente como temos sido atingidos:
Ø Perdemos direitos na saúde e na reforma;
Ø Perdemos o poder de compra;
Ø Falta-nos um Sistema Remuneratório próprio, ajustado ao risco da nossa missão;
Ø Falta-nos os Subsídios de Patrulha e de Piquete;
Ø Não nos pagam o Subsídio de Fardamento devido no período MARÇO 1996 – DEZEMBRO 2005;
Ø Não actualizam o Subsídio de Fardamento;
Ø Não cumprem a Portaria dos Transportes;
Ø Permitem que a Administração Militar execute um Regulamento de Movimentos e Colocações injusto;
Ø Permitem que a Administração Militar persiga disciplinarmente os dirigentes associativos;
Ø Não regulamentam o Horário Normal de Serviço;
Ø Não nos dão o Comando Autónomo;
Ø Não nos dão a Autonomia Administrativa;
Porque merecemos mais do que este governo prometeu.
Porque não aceitamos continuar de braços cruzados, contamos contigo para esta acção de protesto, pois que é fundamental a tua participação.
Dia 30 Junho – Grita Presente!
Vem erguer bem alto a nossa Bandeira
São os teus direitos que estão em causa!
A DIRECÇÃO NACIONAL
segunda-feira, 23 de junho de 2008
FALTA-NOS "MÃO DE OBRA"
Alteração à ordem pública, e agressões aos agentes da PSP que ocorreram à praia de Santo Amaro de Oeiras no passado dia 21 Junho, mereceram a atenção de diversos órgãos de comunicação social.
Os factos ali ocorridos, mereceram as mais variadas opiniões de diversos sectores da nossa sociedade, entre eles a própria ASPPM, que manifestou a carência de pessoal com que se debate a Polícia Marítima, bem como, a falta de coordenação entre as Forças de Segurança.
Das muitas questões colocadas e respondidas pela ASPPM aos diversos órgãos de comunicação social, extraímos a entrevista dada à SIC Notícias e aqui reproduzida.
Ao longo dos últimos dez anos, as actividades ligadas ao espaço ribeirinho cresceram em mais de 300%, e com elas uma população de consumidores nacionais e estrangeiros. Por outro lado, muitas autarquias em acompanhamento deste desenvolvimento, criaram infra-estruturas e acessos que as permeabilizaram.
Se bem que só isso, fosse por si suficiente para equacionar o aumento do Quadro da Polícia Marítima, tal não aconteceu, e em abono da verdade, não por culpa do Comando Geral, mas sim por falta de decisão política.
Existe outro factor de ponderação a que dedicamos especial atenção; o ratio carga horária/homem/semana, já que esta associação não concebe que os profissionais da PM, estejam sujeitos a um horário desumano, que afecte o equilíbrio físico e psicológico para o desempenho da sua missão.
Daí entendemos que, partindo da carga horária que a Lei estabelece, - 36 horas semanais -, e de quantos homens são necessários para preencher o serviço num período de 24 horas, recorremos à seguinte fórmula:
NH=D.Sm/Ms
Sendo que,
NH= X (Nº de homens necessários)
D=24 (horas do dia que um determinado serviço tem de ser assegurado)
Sm=7 (dias da semana)
Ms=36 (média de horas semanais de cada homem)
Com base nos cálculos por nós realizados, apurámos que teríamos que dispor de 2352 efectivos.
Resta acrescentar que estes números foram encontrados tendo por base a dimensão da nossa área, mas não menos importante, o binómio de homens necessários aos serviços para levarem a cabo a sua missão.