segunda-feira, 5 de julho de 2010

Agente encoberto “provocou crimes”


Nuno Silva

Juízes do Tribunal de Gondomar arrasaram a acção de um agente encoberto da Polícia Marítima no caso de corrupção na pesca de meixão no rio Douro. Concluíram que ele instigou e até participou em crimes. Sete arguidos condenados a penas suspensas.

O acórdão é implacável contra a “acção encoberta” na investigação, considerando que o agente P. Ferreira, da Polícia Marítima (PM), ultrapassou as fronteiras da missão. “Não cremos que o seu papel se limite, apenas, ao de infiltrado. Ele provocou os crimes”, sublinharam os magistrados.

É que aquele elemento estava apenas autorizado a “contactos e actos preparatórios” para obter informações sobre um esquema de corrupção que acabou por levar ao banco dos réus um colega da PM, dois funcionários da Marinha e quatro comerciantes de pescado. Contudo, o tribunal entendeu que ele não só incitou os arguidos a cometer os crimes, como participou em actos ilegais, concretamente em operações policiais em que o meixão apreendido foi entregue aos comerciantes, em vez de devolvido às águas.

Embora tendo sentenciando como “nula” a acção encoberta , o colectivo de juízes deu como provada a generalidade da acusação. Designadamente, que o agente M. Pinto avisou os comerciantes sobre fiscalizações e, em cumplicidade com os funcionários da Marinha, encaminhou para os negociantes o peixe apreendido, além de falsificar autos de ocorrências. Também provadas foram as entregas de dinheiro dos subornos por parte dos empresários.

Para essas conclusões, os juízes tiveram em conta os meios de prova “não contaminados”, independentes dos obtidos pelo “infiltrado”: confissões de quatro arguidos, escutas telefónicas, vigilâncias, dinheiro apreendido, documentos e testemunhas.

Os sete acusados foram condenados a penas suspensas. A mais pesada – cinco anos – foi para o agente da PM, pelos crimes de corrupção passiva para acto ilícito, peculato e falsificação. Foram todos absolvidos de associação criminosa.

O advogado de M. Pinto, Fernando Moura, recorreu para o Tribunal da Relação do Porto, por considerar que há uma “contradição entre o teor da fundamentação e a decisão condenatória”, no que concerne à acção encoberta.

in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1610455

domingo, 18 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

PETIÇÃO - ASSOCIAÇÃO SINDICAL



No dia 18 de Maio de 1991, gritámos “ASSOCIAÇÃO”.
No prelúdio da actividade dos corpos associativos, sufragados no passado mês de Março, e renovando a firmeza dos sócios da ASPPM, está a Direcção Nacional em condições de iniciar o mandato legitimado pelos profissionais da PM associados, dando corpo ao clamor dado no dia 23 de Maio de 2009:
- “ASSOCIAÇÃO SINDICAL”.
No início de nova década, deste novo milénio, não podia ser mais oportuno, para os profissionais da Polícia Marítima, lutarmos pela natural evolução; dando seguimento a um passado de carácter civil.
É na mais elevada expectativa de êxito que compartilhamos, com os profissionais congéneres, e em especial com todos os portugueses, esta ambição que sumariamente sintetizamos:
A Polícia Marítima (P.M.) foi criada a 13 de Setembro de 1919, e permaneceu com carácter civil durante 56 anos. Foi militarizada no processo revolucionário de Abril, assim permanecendo 15 anos – até o Tribunal Constitucional a libertar do instituto militar.
Em 1995 conquistou estatuto próprio. Passados estes 15 anos é necessário torná-la contemporânea com a maturidade democrática portuguesa.
Assim, a Associação Sócio Profissional da Polícia Marítima (ASPPM) vem peticionar junto da Assembleia da Republica, em conjunto com os demais subscritores, o exercício da liberdade sindical, direito de negociação colectiva, e de participação dos profissionais da Polícia Marítima.
Deste intróito a ASPPM convida todos os profissionais da PM, as Forças e Serviços de Segurança congéneres, e sobretudo os portugueses, a associarem-se a esta evolução social da Polícia Marítima.
Sempre presente, o lema da ASPPM continuará:
PELA DIGNIDADE.

O Presidente da Direcção Nacional

NOVA DIRECÇÃO




CAROS COLEGAS

NO PASSADO DIA 10 DE ABRIL, TOMARAM POSSE OS DIRIGENTES NACIONAIS QUE VÃO DIRIGIR A VONTADE DOS PROFISSIONAIS DA POLICIA MARÍTIMA, SÓCIOS DA ASPPM, QUE OS ELEGERAM (78%) PARA OS PRÓXIMO TRIÉNIO (2010-2012).
DENTRO DA FILOSOFIA QUE NORTEIA A ACTUAL DIRECÇÃO, TODOS OS COMENTÁRIOS QUE SE DESVIEM DO CONTEÚDO ESSENCIAL DA MENSAGEM, OU QUE UTILIZEM LINGUAGEM IMPRÓPRIA, QUER INTEGRALMENTE, QUER POR INDICIAÇÃO, OU MANIFESTAMENTE NÃO ESTEJAM A SERVIR A ELEVAÇÃO DA POLICIA MARÍTIMA, SERÃO RETIRADOS DO BLOGUE.
É UMA OBRIGAÇÃO, PRINCIPALMENTE DOS PROFISSIONAIS DA PM, APROVEITAR ESTE FÓRUM - DE FORMA CORTEZ - PARA DIGNFICAR TODOS QUANTO SERVEM NA POLÍCIA MARÍTIMA, SEM PREJUÍZO DAS PARTICIPAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, A QUAL SERÁ SEMPRE BEM VINDA NO ENRIQUECIMENTO DA DISCUSSÃO.

sexta-feira, 5 de março de 2010

SERVIDÃO PÚBLICA




De todos os assuntos postados neste blogue, o anterior, foi sem dúvida aquele que mais controvérsia trouxe.
Todos deram vazão à sua criatividade.
Não desejamos privar quem quer que seja de, neste espaço, emitir a sua opinião. No entanto, em abono da razão, não deveríamos fugir dos temas em destaque, sob pena de discutirmos o supérfluo, em prejuízo do essencial.
Assim, lançamos um desafio a quem passa por este espaço.
Se o tema em debate estiver esgotado ou se desejarem ver outro em discussão, endereçam-nos para asp.policia.maritima@gmail.com , a vossa opinião ou artigo na certeza de que o mesmo, depois de apreciação, será colocado no blogue.
Para já deixamos aqui algo para vos entreter.
EMOLUMENTOS vs GRATIFICADOS
HORÁRIO NORMAL DE SERVIÇO vs HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO
TRABALHO IGUAL vs SALÁRIO IGUAL

Posto isto, sem ofensas, sem desvios, com coerência, dêem-nos a Vossa opinião